Abrigo

E num mundo de mentiras assumidas como verdadeiras, descem cortinas de estrelas sobre a noite escura para me seduzirem, quando o que mais me assombra são espaços vazios.
Brisas de ventos quentes que histórias me segredam, todas as noites me vêm embalar num sono do qual não quero acordar. Estes sopros abanam e remexem fazendo tilintar tudo o que parado se obriga a estar, tirando a teima às coisas e às gentes. Cabelos ao vento, olhos ao sonho, sorriso às ilusões e mãos ao solo…tudo se une, para que um dia não mais me descubram neste sítio residente em ti, que quero que permaneça como meu eterno abrigo.

Uma Rapariga Esquecida Do Mundo

De nada adiantou atravessar a floresta dos meus medos por um sonho inacabado. A morada a que pertenço nem se quer me reconhece. O amanhecer...