Eu quero o mundo de volta às minhas mãos. Quero de novo a sujidade da crueldade das criaturas que seguem seu rumo para um fim comum. Quero de novo a certeza de todos os meus sonhos e a insegurança de cada passo na escuridão. Quero o tremor que sinto quando o ponteiro do relógio se aproxima da hora que marcamos como encontro de almas, corpos e gargalhadas. Anseio pela certeza de seres um sonho mau ou um pesadelo maravilhoso do qual não quero acordar. Que voltem para mim a segurança, a firmeza, o calor e a presença dos teus braços em volta da minha cintura num fim de tarde a dois. Que saibas ler no meu olhar todos os pedidos de salvação lançados com fairy lights e nos meus lábios todas as declarações de amor que não sou capaz de verbalizar.
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De nada adiantou atravessar a floresta dos meus medos por um sonho inacabado. A morada a que pertenço nem se quer me reconhece. O amanhecer...
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