Não é por desconfiança que rasgo todos os trapos da minha consciência mais que mil vezes por dia, é por insegurança de principiante, por medo de criança assustada, por cautela a algo que nunca antes se cruzou no meu caminho, é por ciúme de muito amar e só bem querer. É por não acreditar nos ventos que me sussurram ao ouvido que és meu, e por não ter certeza se sou só um ponto no Mundo, ou se um Mundo num ponto. É por ter no olhar brilhos de múltiplas cores e em cada batimento cardíaco a palavra “Amo-te”. É por ser isto um tudo que diariamente se transforma em nadas, sempre que a minha natureza é testada.

Uma Rapariga Esquecida Do Mundo

De nada adiantou atravessar a floresta dos meus medos por um sonho inacabado. A morada a que pertenço nem se quer me reconhece. O amanhecer...