Turbilhão de descobertas



E aqui sentada ao alento, de meu turbilhão de pensamentos fujo com medo de que me consumam na sua seriedade. E tantos segundos vêm a parecer anos aqui, onde nada muda, onde sou quem fui, e quem um dia fui continua igual, tal qual criança teimosa e sonhadora que percorre seus sonhos.
Afasto cada nuvem, cada porção de algodão doce que flutua num mar azul gasoso por cima de minha cabeça com um sorriso e, se outrora dias de chuva cerrada, frio e escuridão se abateram sobre mim, hoje o dia começou, pela primeira vez, com um sol resplandecente, acolhedor, algo que este céu intacto de tranquilidade nunca havia visto. E, pelos olhos que nunca tal beleza passara, enche-se agora de brilho a cor apagada, para sorrirem como crianças e brilharem como as estrelas.

Uma Rapariga esquecida Do Mundo

De nada adiantou atravessar a floresta dos meus medos por um sonho inacabado. A morada a que pertenço nem se quer me reconhece. O amanhecer...